Em startups e empresas inovadoras, o contrato de vesting é uma ferramenta estratégica para atrair e reter talentos, especialmente em cargos-chave ou posições de liderança. A lógica é simples: o colaborador só adquire o direito de propriedade sobre determinada participação (quotas ou ações) após cumprir um tempo de contribuição para o negócio.
O que é vesting?
É um modelo contratual em que a participação societária prometida ao colaborador é adquirida de forma progressiva ao longo do tempo (ou conforme metas específicas), condicionada à permanência e desempenho na empresa.
Principais estruturas de vesting:
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Time-based vesting: aquisição gradual ao longo de um período (ex: 25% ao ano em 4 anos, com cliff de 12 meses)
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Milestone-based vesting: aquisição vinculada ao cumprimento de metas ou entregas específicas
Cláusulas essenciais:
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Período total e regras de aquisição (vesting schedule)
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Cliff (período mínimo sem aquisição)
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Consequências da saída antecipada
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Direitos societários durante o período de vesting (voto, dividendos, etc.)
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Mecanismos de recompra ou cancelamento em caso de desligamento
Riscos se não houver formalização:
Sem contrato claro, a promessa de participação pode gerar disputas judiciais, confusão societária e até invalidar a estruturação futura da empresa com novos investidores.
O vesting é um instrumento poderoso de retenção e alinhamento de interesses — desde que bem estruturado juridicamente, alinhado à realidade societária e com cláusulas que protejam a empresa.
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